quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Planeta X - Nibiru, Planeta Hercólubus

Você conhece o planeta X ? ( Se você está achando que é o planeta da Xuxa, está totalmente errado, ela ainda ta na tv?) Algumas civilizações ja falaram de um planeta que pode causar sérios problemas para nós aqui na Terra, um exemplo são os sumérios, se você não viu a matéria sobre eles não deixe de conferir aqui.
Vamos falar aqui sobre um misterioso planeta que ainda está escondido no nosso sistema solar, ou que pelo menos os governantes de países querem que aconteça.

O Planeta X é um misterioso planeta do nosso sistema solar que segundo alguns cientistas orbita alem de Netuno. Esse nome é baseado na matemática onde a letra X é uma incógnita desconhecida. Esse planeta surgiu com os sumérios, no qual segundo eles esse planeta X ou Nibiru seriam a morada de uma civilização alienígena chamados Annunaki (ou Nefilim, seu correspondente bíblico).
O termo - planeta x - foi usado pela primeira vez no seculo XIX quando o astrônomo John Adams percebeu um estranho comportamento na órbita de Urano sendo causado pela interferência gravitacional de outro corpo celeste. Essas perturbações levaram à descoberta de Netuno em 1846 por Adams e pelo francês Urbain Le Verrier.
Mais tarde, em 1906,  Eilliam Pickering e Percival Lowell, cientistas, observaram pequenas oscilações na órbita de Urano e Netuno atribuindo essas perturbações a um suposto planeta, que ficou conhecido mundialmente com Planeta X. Mais tarde, após Sitchin já ter apresentado suas ideias, seus seguidores passaram a relacionar a interpretação do mito sumério com as descobertas da ciência. Durante essa tentativa de encontrar o planeta x foi descoberto Plutão em 1930.
Esse fato teve tamanha notoriedade que ate a NASA em 1982, entrou no jogo e reconheceu ser possível a existência de um planeta além de Netuno.No ano seguinte no lançamento do satélite oInfrared Astronomical Satellite (IRAS), seguidores de Sitchin suspeitaram que a agencia espacial americana estivesse secretamente investigando Nibiru.
No mesmo ano a hipótese tornou-se mais verdadeira com a publicação de uma entrevista com o cientista-chefe do IRAS, Gerry Neugebauer, para o  jornal The Washington Post. Na matéria, ele afirmou que um corpo celeste do tamanha de Júpiter e próximo o suficiente da Terra para ser parte do Sistema Solar foi encontrado na direção da constelação de Órion por um telescópio do satélite.
Em 1977 com o lançamento da sonda Voyage permitiu-se o calculo mais preciso da massa de Netuno descobrindo-se que as perturbações em sua orbita era na verdade ilusórias.Nenhuma força gravitacional imprevista, ainda mais exercida por um planeta das dimensões que esse teria, foi detectada. Ou no momento em que a sonda passou pelo planeta não foi visto nenhum vestígios do Planeta X.
Em 2009 foi criado o South Pole Telescope e que levantou suspeitas sobre o misterioso planeta. Segundo os cálculos que indicam a trajetória orbital, Nibiru só poderia ser observado na época a partir de um local bem ao sul da Terra. Mas de acordo com Renato Las Casas, professor e coordenador do Grupo de Astronomia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG):"cada instrumento é desenvolvido com uma determinada finalidade". "Dentro do espectro de luz, a faixa da luz visível seria a mais adequada para detectar um planeta com a descrição de Nibiru, não do infravermelho ou das micro-ondas (correspondentes às faixas de operação do IRAS e ao South Pole Telescope, respectivamente)".
Las Casas lembra ainda que há décadas admite-se a possível existência de dezenas, até centenas de planetas para além do nosso Sistema Solar. "Há, inclusive, teorias que apontam para regiões cheias desses corpos, como o Cinturão de Kuiper, mas estima-se que eles não sejam muito maiores do que Plutão", explica. Ele ainda esclarece a origem do Cinturão de Asteroides, apesar de não existir teorias conclusivas, mas que somando-se a massa de todos os objetos da região provavelmente não se chegaria à de um planeta.
Com muitas evidências científicas, a Nasa resolveu publicar uma série de artigos para desmentir os rumores sobre a existência de Nibiru (em inglês). O mito do Planeta X seria apenas um recorte de dados convenientes à teoria de Sitchin, não necessariamente bem apurados em seu lado histórico e científico. Com isso a NASA não acredita que o planeta X exista. Isso publicamente.
Em maio de 2002 um brasileiro  Rodney Gomes, astrônomo do Observatório Nacional trouxe o assunto novamente a mesa de debates. Em matéria publicada no jornal britânico Daily Mail, o astrônomo  afirmou ter encontrado evidencias do que poderia ser o Planeta X.
No estudo inicial ele analisou a orbitas de cerca de 92 objetos do Cinturão de Kuiper, comparando os resultados com modelos computacionais de como os corpos deveriam ser distribuídos, com ou sem planeta adicional. Ele concluiu que, se não existisse um planeta distante, as órbitas de seis dos objetos estudados não seria tão alongada. A causa dessas perturbações poderia ser a presença de um companheiro solar de massa-planetária - o que muitos viram como a possibilidade de ser o Planeta X. Agora, o pesquisador está refazendo os cálculos, considerando a perturbação causada por estrelas passantes.
Gomes apresentou a pesquisadores da Sociedade Americana de Astronomia a tese inicial. Mesmo com alguns astronomos duvidando aplaudiram os métodos utilizados pelo brasileiro. Rory Barnes, da Universidade de Washington, disse à National Geographic que o colega “traçou um caminho para determinar como um planeta seria capaz de ‘esculpir’ partes do nosso Sistema Solar„. "Por enquanto, a evidência ainda não existe. Acho que o principal ponto que ele demonstrou é que há maneiras de encontrar essas evidências. Mas não acho que haja provas de que o planeta realmente esteja lá", afirmou Barnes. "Conheço Rodney e tenho certeza de que ele fez os cálculos corretos", declarou Hal Levison, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder, Colorado.
Possível orbita do Planeta X. Fonte: Internet
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