segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A história de Che Guevara

Olá a todos, você com certeza já ouviu falar em Gue Guevara. Mas conhece a história desse homem? Muitos usam camisetas, objetos com o rosto dele e idolatram eles, para outros foi um guerrilheiro que utilizou da violência para atingir seus objetivos Vou trazer a biografia e o que ele fez para vocês. Não deixe de comentar, acompanhar nosso blog e sugerir novos temas.
Ernesto Guevara, conhecido como "El Che" nascido em Rosário, Argentina em 14 de julho de 1928  foi um guerrilheiro,político, jornalista, escritor e médico argentino-cubano. Nasceu em uma família de boas condições sociais, mas sofria de asma e, por recomendação médica se mudou com sua família para uma região de campo, próximo a cidade de Córdoba, que possuía o ar de melhor qualidade. Por ser uma família rica os pais sempre incentivaram-o a ler e ele na sua adolescencia começou a se interessar pela literatura socialista.

A família tinha fazendas que produzia erva mate, mas em 1944 os empreendimentos da Familia de Che ia mal e ele conseguiu um emprego na Câmara de uma vila aos arredores de Córdoba para ajudar as finanças em casa, mas não deixou de estudar. Em 1946 terminou os estudos e a família mudou-se para Buenos Aires com Che ingressando na universidade de medicina da capital argentina. Na capital empregou-se outra vez como funcionário municipal e mais tarde em uma tipografia sem largar o curso.

Com o final da Segunda Guerra Mundial, começaram os movimentos estudantis de protesto contra o governo populista argentino de Domingo Perón. Guevara participou destes protestos.

Em 1951 na companhia de seu amigo Alberto Granado, deu inicio a uma viagem de motocicleta - uma Norton 500cc, fabricada em 1939 e apelidada de La Poderosa II - para conhecer a situação política, social e econômica da America Latina (Essa viagem foi retratada no filme Diário de Motocicleta de 2004.).

Nessa viagem ele começou por algumas províncias argentinas, durante o percurso ele começou a ver a America Latina como uma unica entidade econômica e cultural. Visitou minas de cobre e povoações indígenas. De volta, em 1953 ele terminou os estudos de medicina mas passou a dedicar a politica.

Ainda em 1953 iniciou uma segunda viagem visitando Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala e continuou presenciando a pobreza em vários aspectos. Diante disso ele comcluiu que o modo de acabar com a desigualdade social era promovendo o comunismo.

Durante a passagem pela Guatemala Che presenciou a luta do recém-eleito presidente Jacob Arbenz Guzmán liderando um governo socialista na tentativa de realizar reformas de base e eliminar o latifúndio. O governo americano se opunha a Arbenz e através da CIA coordenava varias ações conta o governo socialista do país. Vivendo essa experiencia Che Guevara autodefiniu-se um revolucionário com posição contra o segundo ele imperialismo americano.
Nesse meio tempo, Che conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha, Hildita.

Che Guevara (fotografia de Alberto Korda intitulada Guerrilheiro Heroico)
          ¡ Cuba!

Em 1954 no México Che Guevara conheceu Raúl Castro e em seguida foi apresentado a seu irmão mais velho Fidel Castro, ele entrou para a organização revolucionário de Castro liderando o movimento guerrilheiro 26 de Julho, M26. Fidel Castro liderou um ataque militar à principal prisão de presos políticos em Santiago e um total de 72 homens partem para Cuba mas chegando somente 12 sobreviventes no ano de 1956. Durante o ataque Che Guevara troca a maleta medica por uma caixa de munição e uma arma. No mesmo ano inicia o golpe contra o presidente cubano Fulgencio Batista que era apoiado pelos EUA.


"Estou aqui nas montanhas de Cuba sedento por sangue", escreveu Che para a sua esposa abandonada em 1957. "Querido pai, hoje descobri que realmente gosto de matar", escreveu logo depois. O detalhe é que essa matança de que ele gostava muito raramente era feita em combate; o que ele gostava mesmo era de matar à queima-roupa homens e garotos amarrados e vendados.(Livro: O Verdadeiro Che Guevara e os Idiotas Úteis que o Idolatram)


Apos o golpe Che Guevara se torna braço direito de Fidel virando Ministro da Economia do país apesar de ser um péssimo economista e péssimo em matemática.

"Eu não preciso de provas para executar um homem", gritou Che para um funcionário do judiciário cubano em 1959. "Eu só preciso saber que é necessário executá-lo!"(Livro: O Verdadeiro Che Guevara e os Idiotas Úteis que o Idolatram)

Che matavam centenas e milhares de pessoas inocentes a maior parte do motivos banais, perseguindo vários cristãos. Em 1961 ele esteve oficialmente no Brasil sendo condecorado pelo então presidente Jânio Quadros com a Grã Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul. A condecoração foi o desfecho de uma manobra diplomática iniciada pela Igreja Católica seguindo instruções da Santa Sé solicitando ajuda ao governo brasileiro para fazer cessar a perseguição movida contra a Igreja Católica em Cuba.

Em 1964, na Assembléia Geral das Nações Unidas, ele assumiu as práticas de fuzilamento com orgulho numa frase que se tornou célebre:“Fuzilamentos? Sim! Fuzilamos e continuaremos fuzilando!”

"Execuções?", gritou Che Guevara enquanto discursava na glorificada Assembléia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964. "É claro que executamos!", declarou o ungido, gerando aplausos entusiasmados daquele venerável órgão. "E continuaremos executando enquanto for necessário! Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!"

Em 1965 Guevara parte com um grupo de 100 cubanos para Congo, na Africa, para lutar contra a ditadura do país governado pelo General Mobutu. Teve uma enorme decepção ao chegar no local devido aos costumes, crenças religiosas dos habitantes do país serem muito diferentes do que ele imaginava. Tendo perdido a luta voltou ao continente americano indo para a Bolívia. La estabeleceu uma base guerrilheira para lutar pela unificação dos países da América Latina e com pretensão de invadir a Argentina.

Enfrentou muita dificuldades com o terreno desconhecido, não recebeu apoio do partido comunista boliviano e nem conseguiu a confiança dos poucos camponeses que moravam na região que escolheu para montar a base. Não falava nem a língua dos indígenas locais.

É cercado e capturado em 8 de outubro de 1967 e morto no dia seguinte pelo soldado boliviano Mario Terán, a mando do Coronel Zenteno Anaya e também do vice-presidente René Barrientos, na aldeia de La Higuera.







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