Papa é o título dado ao Bispo e Patriarca de Roma, supremo líder espiritual da Igreja Católica Apostólica Romana, e chefe do Estado da Cidade do Vaticano. Muitos perguntam, por que os católicos obedecem o Papa e consideram-no o representante de Nosso Senhor Jesus Cristo aqui na terra. Qual foi o primeiro Papa? Como é eleito? Vamos contar um pouco sobre o líder da Igreja Católica.
O primeiro Papa foi São Pedro, a quem Jesus Cristo disse:
“Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja. A ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”(Mateus, 16, 13-20).
Esta capacidade de agir no interesse da igreja de forma infalível quando falando “ex cathedra” foi passada de Pedro para seus sucessores, dando desta forma à Igreja um infalível guia na terra. O propósito do papado é guiar a Igreja sem cometer erros.
O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais, e seu posto é vitalício. Seu cargo eclesiástico é chamado de Papadoe sua sede de “Santa Sé”, o papa também é o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, uma cidade-estado soberana enclavada por Roma. A religião católica acredita que Jesus designou São Pedro como “pastor” e “rocha” da Igreja, chefiando-a, e os Papas, como seus sucessores, possuem autoridade para governá-la, e infalibilidade para ensinar e definir pontos da fé cristã.
A seguir está um vídeo – criado pelo canal CGPGrey, do YouTube – que mostra de foram um pouco divertida como se tornar um papa.
Simples certo? Mas ai vem a pergunta, por que mulheres não podem tornar-se padres e consequentemente outros postos da Igreja, incluindo Papa?
Essa resposta é mais simples de responder do que se tornar um cardeal ou papa. O fato de que não existem mulheres nestes postos é segundo o LiveScience, essa tradição — superantiga! — de não existirem “padres mulheres” vem da ideia de que Jesus Cristo escolheu 12 homens para serem seus apóstolos, e estes, por sua vez, também elegeram outros homens para darem continuidade a seus legados.
Assim, de acordo com essa lógica, se Jesus quisesse que as mulheres se tornassem “padres”, elas teriam sido escolhidas para serem apóstolas. Além disso, durante a missa, um dos rituais mais simbólicos realizados pelos padres é o da eucaristia, durante o qual eles reencenam o que Jesus fez na última ceia, compartilhando o pão e o vinho com seus seguidores. E os sacerdotes não querem que esse ato seja protagonizado por uma mulher. Afinal, Cristo era menino!
¡ Missão do Papa !
O Papa, bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade da Igreja. É o Vigário de Cristo, cabeça do colégio dos bispos e pastor de toda a Igreja, sobre a qual tem, por instituição divina, potestade plena, suprema, imediata e universal. (Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 182).
O bispo da Igreja Romana, em quem permanece a função que o Senhor encomendou singularmente a Pedro, primeiro entre os Apóstolos, e que havia de transmitir aos seus sucessores, é Cabeça do Colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e Pastor da Igreja Universal na terra; o que, portanto, tem em virtude da sua função, potestade ordinária, que é suprema, plena, imediata e universal na Igreja, e que pode sempre exercer livremente.” (Catecismo da Igreja Católica, cc. 331).
Contemplar o mistério
E esta é a missão permanente de Pedro: fazer com que a Igreja nunca se identifique com uma só nação, com uma única cultura nem com um só Estado. Que seja sempre a Igreja de todos. Que reúna a humanidade para além de todas as fronteiras e, no meio das divisões deste mundo, torne presente a paz de Deus e a força reconciliadora do seu amor. Graças à técnica igual em toda a parte, graças à rede mundial de informações e graças, também, à ligação de interesses comuns, hoje no mundo existem novas formas de unidade, que porém fazem explodir também novos contrastes e dão um renovado ímpeto aos antigos. No meio desta unidade exterior, fundamentada nos bens materiais, temos ainda mais necessidade da unidade interior, que provém da paz de Deus unidade de todos aqueles que, mediante Jesus Cristo, se tornaram irmãos e irmãs. Esta é a missão permanente de Pedro e também a tarefa especifica confiada à Igreja de Roma. (Bento XVI, Homilia de 29 de junho de 2008)
E esta é a missão permanente de Pedro: fazer com que a Igreja nunca se identifique com uma só nação, com uma única cultura nem com um só Estado. Que seja sempre a Igreja de todos. Que reúna a humanidade para além de todas as fronteiras e, no meio das divisões deste mundo, torne presente a paz de Deus e a força reconciliadora do seu amor. Graças à técnica igual em toda a parte, graças à rede mundial de informações e graças, também, à ligação de interesses comuns, hoje no mundo existem novas formas de unidade, que porém fazem explodir também novos contrastes e dão um renovado ímpeto aos antigos. No meio desta unidade exterior, fundamentada nos bens materiais, temos ainda mais necessidade da unidade interior, que provém da paz de Deus unidade de todos aqueles que, mediante Jesus Cristo, se tornaram irmãos e irmãs. Esta é a missão permanente de Pedro e também a tarefa especifica confiada à Igreja de Roma. (Bento XVI, Homilia de 29 de junho de 2008)
O caminho de são Pedro para Roma, como representante dos povos do mundo, insere-se sobretudo sob a palavra “una”: a sua tarefa consiste em criar a unidade da catholica, da Igreja formada por judeus e pagãos, da Igreja de todos os povos. Pedro que, segundo a ordem de Deus, foi o primeiro a abrir a porta aos pagãos, agora deixa a presidência da Igreja cristão-judaica a Tiago, o Menor, para se dedicar à sua verdadeira missão: ao ministério para a unidade da única Igreja de Deus, formada por judeus e pagãos. (Bento XVI, Homilia 29 de junho de 2008).
¡ Cúria Romana !
Como dito o Papa não é somente o Bispo de Roma e sim o poder sobre toda a Igreja no mundo. Este poder não pode ser exercido somente por ele, ele precisa de uma equipe.
O decreto Christus Dominus, publicado pelo Papa Paulo VI tem a melhor definição sobre a Cúria Romana e esta no site da Santa Fé:
Para exercer o poder supremo, pleno e imediato sobre a Igreja universal, o Romano Pontífice vale-se dos Dicastérios da Cúria Romana. Estes, por conseguinte, em nome e com a autoridade dele, exercem seu ofício para o bem das Igrejas e em serviço dos Sagrados Pastores.De forma simples a Cúria é o corpo administrativo que auxilia o Papa a exercer o seu poder. Segundo o Concílio Vaticano I, o poder do Papa “é pleno e imediato sobre a Igreja do mundo inteiro”. Para exercê-lo, o Papa se utiliza dos Dicastérios (que são equivalentes aos ministérios no governo secular), ou seja, órgãos executivos na maioria das vezes, pois também existem alguns Tribunais, os quais o ajudam a exercer a sua função de Romano Pontífice.
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