terça-feira, 14 de julho de 2015

Manuscrito 512 - Cidade perdida do Brasil.

Você possivelmente já ouviu falar de Atlântida, o lendário continente perdido. Mas, você conhece a cidade perdida no interior do Brasil? Já ouviu falar do manuscrito 512?

Abrigado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro encontra-se o manuscrito 512, de autoria desconhecida, esse manuscrito trata-se de um dos maiores mistérios que se tem noticia em terras brasileiras. Relata a jornada de bandeirantes no seculo XVIII que teria encontrado ruínas de uma cidade no interior da Bahia.

Encontrado em 1839, por acaso, pelo jovem erudito, Manoel Ferreira Lagos (1816 – 1871) na então Biblioteca da Corte (atual Biblioteca Nacional-RJ)  e posteriormente publicado pelo IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro), o documento traz o subtítulo: "Relação histórica de uma occulta e grande povoação antiquissima sem moradores, que se descobriu no anno de 1753."

Manuscrito 512, da Biblioteca Nacional – RJ
A exploração foi em 1753 por um grupo de homens guiados Francisco Raposo e João Silva Guimarães, adentrou-se nas selvas do atual estado brasileiro da Bahia. Raposo buscara as lendárias minas de outro e prata de Muribeca, com localização desconhecida.
"A lenda das minas de Muribeca se remonta ao século XVI, quando o português Diego Álvares foi o único sobrevivente de um desastroso naufrágio próximo à costa do Brasil. Salvaram-no alguns indígenas tupis-guaranis e, nos meses seguintes, aprendeu o idioma dos nativos e se casou com uma jovem, chamada Paraguaçu. Álvares teve vários filhos e netos. Um deles, que viveu durante muito tempo com os autóctones tupis, chamou-se Muribeca. Depois de uma viagem ao interior do continente, guiado por nativos tapuias, Muribeca encontrou uma riquíssima mina de ouro, prata, diamantes, esmeraldas e rubis. Com o tempo, organizou a exploração da mina e se tornou riquíssimo, pois vendia pepitas de ouro e pedras preciosas no porto da Bahia (atual Salvador). O filho de Muribeca, cujo nome era Robério Dias, era muito ambicioso e, durante uma viagem a Portugal, pediu ao rei do Portugal o título de marquês.
O rei prometeu conceder-lhe o almejado título, mas só se Robério Dias revelasse o segredo de seu pai e cedesse as minas à Coroa portuguesa.
Robério Dias aceitou, mas quando a expedição chegou a Bahia, pouco antes de empreender a viagem em direção às minas, persuadiu o oficial do rei de que lhe abrisse a carta que continha o título de marquês. Deu-se conta, ao contrário, de que tinha só um título de pouca importância, quer dizer, capitão de missão militar. Negou-se então a indicar o caminho em direção às minas, e foi encarcerado por muitos anos.
Quando morreu, em 1622, levou consigo à tumba o segredo da exata localização das minas achadas e exploradas por seu pai, Muribeca."
¡ O manuscrito !

Os bandeirantes saíram de São Paulo encontrando cordilheiras altas que :"pareciam que chegavam à região etérea, e que serviam de trono ao vento, às próprias estrelas”.
Abaixo um pequeno trecho:
"Francisco Raposo partiu ao mando de dezoito colonos e, depois de muitíssimas aventuras, mais além de uma enorme zona lodosa, deveu atravessar escabrosas montanhas. Apenas lograram passar a outra parte viram uns claros e, de longe, a selva virgem. Foram enviados uns quantos nativos para reconhecimento e, quando regressaram, disseram que haviam encontrado as ruínas de uma cidade perdida.".
 Ao chegar no local encontraram uma cidade toda em ruína, alguns prédios merecem destaque. A cidade tinha apenas uma entrada sendo esta formada por três arcos, o do meio sendo muito maior que os outros dois, um de cada lado. No arco central tinha signos desconhecidos. Apos entrar notaram que não havia indícios de atividade humana a muitos anos e tudo abandonado misteriosamente. No centro da cidade havia uma estatua de um homem com uma mão no quadril e apontando para o norte. Haviam detalhes que remetiam a civilizações antigas, como uma fonte e um pátio com colunas circulares em cada uma das 15 habitações que circundavam um grande salão.

A seguir trechos do manuscrito:
"Exploramos a zona e nos demos conta de que estávamos entrando em uma cidade antiga, desabitada. Caminhávamos entre as ruínas da cidade e observávamos emocionados essas casas destruídas pensando que em um passado longínquo deveram haver estado ferventes de atividade.Na entrada havia três arcos. O central estava muito mais acima que os dois laterais e tinha alguns signos desconhecidos gravados na pedra.Logo nos adentramos nas ruínas da cidade, mas não encontramos nenhum sinal de presença humana recente. Tudo estava abandonado desde havia séculos ou quiçá milênios. No centro da cidadela havia uma praça com a estátua de um homem que indicava o norte. A um lado da praça havia um grande edifício em ruínas. Pelo aspecto exterior, parecia ser um grande templo destruído por um devastador terremoto. Em frente à praça principal fluía um grande rio, enquanto que do outro lado do curso de água havia campos com grandes quantidades de animais: pássaros e corços, aos quais estranhamente nossa presença não assustava.Navegamos pelo rio durante três dias e encontramos várias pedras onde estavam incisos estranhos signos, parecidos aos do arco da entrada da cidade. Encontrávamo-nos na zona das minas, já que era fácil ver grandes pepitas de ouro nas margens do rio."
"[...] collumna de pedra preta de grandeza extraordinaria, e sobre ella huma Estatua de homem ordinario, com huma mao na ilharga esquerda, e o braço direito estendido, mostrando com o dedo index ao Polo do Norte; em cada canto da dita Praça está uma Agulha, a imitação das que uzavão os Romanos, mas algumas já maltratados, e partidos como feridas de alguns raios. [...]"
Fonte: Internet.

Pablo Villarrubia Mauso, fez uma expedição para a revista Sexto Sentido, acredita que tenha encontrada em Igatú município de Andaraí, Chapada Diamantina na estado da Bahia, seguindo orientação do explorador alemão Heinz Budweg. Segundo Budweg essas ruínas são construções vikinks por volta do ano 1000.

Outra hipótese foi levantada pelo linguista e explorador Luis Caldas Tibiriçá. Segundo ele:

“Alguns edifícios assemelham-se aos da Idade Média da Etiópia. Asinscrições encontradas poderiam ser do idioma gueez, dos etíopes, osmesmos que, em suas crônicas, falavam de terras distantes que alcançaramcom suas embarcações
Baseando na hipótese de Budweg podemos afirmar que a America foi descoberta muito antes de Colombo, dando credito a alguns historiadores, mapas e documentos encontrados que mostram isso. Nós do HR fizemos um breve resumo sobre a descoberta da America. 


 Muitos aventureiros e curiosos aventuraram pelo sertão da Bahia para encontrar essa tal misteriosa cidade mas ate o momento não foi encontrada a localização dela.


Ruína de Igatu-BA, que alguns acreditam ser a cidade perdida


¡ Objeto !

Foi encontrado, por acidente, e descrito cuidadosamente na carta consiste em uma grande moeda confeccionada em ouro. De existência e destino desconhecido trazia emblemas em sua superfície: cravados na peça havia em uma face o desenho de um rapaz ajoelhado, e no reverso combinados permaneciam as imagens de um arco, uma coroa, e uma flecha.

Inscrições do manuscrito 512, como publicadas pelo IHGB.

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